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Prédio sobe verde some

 


  Da forma como a cidade cresce e o verde some é bom agente se acostumar com a imagem acima.

  Abaixo a letra da música Manéra Maneiro que debate um pouco sobre essa correria a que nossas vidas estão tomadas, valores e prioridades.

  
Sabe que parado aqui olhando essa movimentação
De gente estressada, apressada, sem freio de mão.
Que pensam em encoleirar suas crianças com medo da multidão
E já tão confundindo a maternidade com a criação de um cão

Relaxa pro'ce vê,
Assim você não crê,
Que o vento balança,
Tirando a natureza pra sambar
Não presta atenção,
Se só pensa em patrão
Se sobra um ou não
Relaxa curte o som e comece a sambar, laia, laia
Some-se ao sambar laia, laia

Não to dizendo pra você parar de viver e sim olhar a sua situação
De pés descalços caminhar pra energia renovar um dia sem celular é bom
Um dia sem o celular é bom
(experimente ficar um dia sem celular é bom)



Obrigado nobre senhor.


  
Já ouvi vários relatos e observei várias situações das quais os catadores de materiais recicláveis estão expostos na sua caminhada diária, em uma oportunidade tive a oportunidade de conversar com um senhor de aproximadamente 70 anos que exercia a atividade solitariamente, pois não tinha família, e a cada vez que encontro histórias assim alguns fatos se repetem. Entre os que catam sozinhos a dependência alcoólica ou em outras drogas se tornam constantes, os que moram na rua a situação piora.
Vivemos cada vez mais na tendência ao individualismo, as pessoas fecham os olhos a situação do irmão ao lado, mas para este fato, apontar culpado seria como apontar a si mesmo, já que, estamos inseridos em uma sociedade que privilegia o mérito e vê nele a forma mais justa para alcançar o "sucesso", fazendo com que as pessoas esqueçam a forma como o meio também influência o todo social. Sendo assim, Torna-se difícil sair deste ciclo que nos empurra para o resultado individual e nos afasta da coletividade, e é nesse momento que devemos parar e pensar na forma como desejamos viver, tomar posse de nosso poder de decisão. Seu pedido é por uma cidade onde não hajam tantos catadores? Como chegar a isto de forma digna e honrosa a todos? Agindo com seu pré-conceito ou realmente buscando soluções ante as situações difíceis que abatem muitos de nós. Por isso que bato na tecla de tentativa de dar real dignidade e voz aos que desta atividade se valem, seria a cara desta medíocre meritocrata sociedade o sentir alívio ao promover o simples catador de material reciclável ao status de agente ambiental, mas isso seria como passar pasta de dente em queimadura de terceiro grau. 
Você que pode fazer, faça. Obrigado nobre senhor por compartilhar tal texto. 
E você, reveja-se. Sempre existe tempo.

Uma ótima vadiagem a todos. Que o ócio criativo nos acompanhe para todo o sempre. Amém.



Lixo Extraordinário


Simplesmente incrível, vale realmente a pena ver todo.


   Sinopse:



   Filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. A equipe tem acesso a todo o processo e, no final, revela o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano.



Para os que moram na rua a rotina é assim



            O brilho no chão é o saco que traz o sustento de mais um irmão. São pessoas e não monstros, adultos como alguns de nós, que infelizmente aprisionados a vícios fazem da rua sua morada e da reciclagem seu sustento, buscando na atividade o suficiente para comprar sua pinga ou não roubar pela pedra.
    O discurso de catadores como agentes ambientais esconde ou tenta esconder a real situação daqueles que não possuem outra atividade a não ser catar para não roubar, e isso transpassa a situação daqueles que moram na rua tendo abrangência entre todas as formas de exercer a função de catador. O caso daqueles que moram na rua se agrava quando percebemos que os mesmos estão presos a necessidade de consumir a única coisa que lhe traz algo parecida com prazer. 
        Quem aceita a ideia de catador como agente ambiental busca dar mais dignidade a tal atividade, o faz para se sentir melhor. São os mesmos que (guardadas as proporções para evitar a confusão) acreditam que devemos sujar a cidade para garantir o emprego do gari.
   


     Uma ótima vadiagem a todos. Que o ócio criativo nos acompanhe para todo e sempre. AMÉM.    
palcomp3.com/clubelivre

Este é o Link para ouvir as músicas da Clube Livre. Tenham uma boa vadiagem. abraços

Aviso aos Navegantes


Venho através de este anunciar que de hoje até os dias que me restarem estarei postando diariamente ou semanalmente quiçá compulsivamente aqueles fatos do nosso cotidiano que muitas vezes nos passa despercebido, mas que carece de nosso olhar. A fim de destacar os pequenos personagens que nos rodeiam no dia a dia na tentativa de dar voz (ouvindo o que se tem a dizer) para toda a massa social que nos é composta em vida na tentativa de transformar nosso cotidiano numa grade de possibilidades perfeitas para a conquista do bem comum.
Desejo a todos uma ótima vadiagem. Que o ósseo criativo nos acompanhe para todo e sempre. AMÉM.